quarta-feira, 14 de abril de 2010

Palestra no Colégio Avant Garde

No último dia 9, ministrei palestra a alunos do Colégio Avant Garde, em Campo Grande. Falei sobre políticas educacionais, bullying e também sobre um projeto de lei municipal que quer coibir o uso das “pulseirinhas do sexo” nas escolas públicas e particulares.

No contexto escolar, é necessário que haja respeito mútuo entre alunos e também em relação os professores. Precisa haver harmonia dentro do ambiente escolar para que a convivência seja boa.

Os tempos de colégio são muito importantes para que os alunos passem a formular suas opiniões, adquiram um caráter para a vida toda e saibam definir suas escolhas. É um tempo que lá quando vocês estiverem fazendo uma faculdade se lembrarão com carinho, por isso é importante aproveitá-lo.

Também falei sobre o bullying no contexto escolar. É necessário que essa prática seja estagnada.

Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por uma pessoa ou um grupo com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender. Existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Neste contexto, citei a lei 3.364, de 22 de fevereiro de 2007, que estabelece a criação do Programa Permanente de Prevenção de Acidentes e Violência nas Escolas da Rede Estadual de Ensino, através da instalação das comissões internas de prevenção para monitorar as condições e situações de risco a que os alunos são submetidos. A lei é de minha autoria.

Ainda durante a palestra, abordei a questão das pulseirinhas coloridas do sexo, que estão gerando entre os adolescentes e seus pais o maior burburinho desde que começaram a aparecer na imprensa artigos que as associam a mensagens de caráter sexual.

No código das cores, por exemplo, as pulseiras de cor laranja significam “dentadinha de amor”, as amarelas um abraço no rapaz, as azuis (sexo oral feito pela menina no menino), verdes (“chupões” no pescoço), entre outras cores que identificam outras ações relacionadas ao sexo.

À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente. Mas na realidade elas são códigos para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito.

Existe um projeto de lei que proíbe o uso das pulseirinhas na Reme (Rede Municipal de Ensino) e nas escolas particulares de Campo Grande.

Ao fim da palestra, falei sobre amizade e também esclareci dúvidas de alunos.

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