terça-feira, 18 de abril de 2017

Carona no transporte público : assédio sexual!




Muitas são as violências sexuais sofridas diariamente por uma mulher. O assédio é, historicamente, um dos crimes com mais subnotificação. Envergonhadas com a situação, muitas vítimas simplesmente não fazem o registro da ocorrência. Os dados mostram, porém, que as mulheres têm procurado cada vez mais...

Coisas do tipo não são incomuns em transportes públicos. Encoxadas, passadas de mão e outras coisas piores estão na lista de assédios sofridos pelas mulheres nos seus trajetos para casa, escola, trabalho e pra onde mais elas quiserem ir. São muitos os sentimentos que passam pela cabeça de uma mulher ao ser assediada: medo, tristeza, raiva, vergonha, desconforto e um pouco mais de medo. E se ela pega a mesma condução todo dia, esse drama piora.

A certeza da impunidade é tão grande que a maioria das mulheres sequer procura uma delegacia para denunciar a violação. Passar a mão, encoxar, entre outras situações dentro dos ônibus são crimes cometidos à revelia das estatísticas ou da própria Justiça. O assédio sexual no transporte público infelizmente ainda é invisível para a sociedade e para o Estado.

No Brasil, já chegou a níveis tão alarmantes que, em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro foi necessário criar um vagão no metrô exclusivo para mulheres. E parece que, em Campo Grande, a história não será diferente. Só que por aqui teremos que criar uma frota de ônibus exclusivas para mulheres, já que aqui não temos metrô.

Só que segregar transporte público é sugerir que mulheres são culpadas pela própria sexualidade. O necessário é a punição de quem pratica o assédio. Durante o programa Picarelli com você mostramos situações em que mulheres . Este , infelizmente foi mais um caso que passou impune.
Casos de assédio precisam ser tratados como coisa séria. Não fique calada , grite! denuncie!

quinta-feira, 6 de abril de 2017

TRANSPORTE PÚBLICO:LUCROS GIGANTESCOS DE UNS, TRAGÉDIA DIÁRIA DE MUITOS!



Infelizmente, os problemas enfrentados pelos usuários do transporte coletivo urbano continuam. A rotina cansativa nos terminais me preocupa e incomoda as 270 mil pessoas que dependem do transporte público em Campo Grande. As reclamações são variadas, como falta de qualidade, conforto e de linhas de ônibus, superlotação tanto dentro dos veículos como nos terminais e atrasos. Sem falar da insegurança e acessibilidade.

Fica claro que diante de tantas denúncias , percebemos que há uma necessidade emergente para se revitalizar por completo o sistema que envolve o transporte público. Por exemplo, nos terminais, começando pelos banheiros e bebedouros danificados. A respeito da frota de veículos disponível para o transporte, verifica-se que há muitas irregularidades, começando pela falta de ônibus para atender a demanda nas linhas. As pessoas que frequentam o transporte coletivo descrevem que a demora ocasionada pelo trânsito para se fazer o percurso casa-serviço e serviço-casa geram uma das principais reclamações do setor. Isso tudo tem feito a população se mostrar indignada e desrespeitada pelas empresas. Precisamos a partir de agora, tentar solucionar todas essas questões, principalmente aquelas mais emergenciais para o setor de transporte coletivo em Campo Grande.

Não sou contra à Santa Casa.....quero gestão!!!... A população não pode ser prejudicada"




Hoje, mais uma vez fui obrigado a usar a Tribuna para durante a sessão ordinária na Assembleia Legislativa de MS para providências do Poder Público para solucionar o impasse financeiro na Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG), a Santa Casa. Um dos principais questionamentos foi o caráter filantrópico do hospital e as constantes crises financeiras. Afinal, se é filantrópico, o hospital recebe recursos do Município, do Estado e do Governo Federal, mas sempre está com o 'pires na mão', fazendo chantagens e ameaças de fechar as portas; e isso não se faz com a população. a

Tenho informações de que as denúncias de que neurocirurgiões estariam sem receber salários há três meses e outros profissionais seriam "fantasmas", recebendo sem cumprir plantões, entre outras irregularidades. A Santa Casa está recebendo R$ 2,8 milhões do Governo do Estado e cerca de R$ 2 milhões da Prefeitura todos os meses. Hoje, mesmo com um total de R$ 136 milhões a mais [em repasses e valores de contratualização], a Santa Casa continua sendo um 'saco sem fundo', mas o que falta mesmo é gestão.