quarta-feira, 14 de abril de 2010

Assédio e abuso sexual contra adolescentes

Nesta quarta-feira mais um caso de abuso sexual foi registrado pela PM (Polícia Militar) em Campo Grande. Uma adolescente de 12 anos, aluna da sétima série da Escola Municipal Plínio Barbosa Martins, contou à polícia que vinha sendo assediada pelo guarda municipal, um rapaz de 20 anos trabalha na segurança do colégio.

Pressionada pela família, a aluna contou que fez sexo com o guarda, na semana passada. Ela passará por exame de corpo de delito, mas contou à mãe que foi até a casa do rapaz, onde manteve relação sexual com o servidor público, aprovado no último concurso da prefeitura, no ano passado.

De acordo com a aluna, o guarda costumava lhe enviar bilhetes e assedia-la.

A mãe descobriu na manhã desta quarta-feira que a menina era assediada há dias pelo servidor, identificado como Thiago.

De bicicleta, a mulher ainda perseguiu o guarda e conseguiu alcançá-lo. Chegou a cobrar satisfações, mas ele escapou novamente.

O caso será investigado pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Para a família, o mais revoltante é o fato de um guarda municipal se aproveitar da situação para assediar a menina.

O homem só foi pego pouco tempo depois, pela coordenação da Guarda Municipal e levado até a DEPCA, mas deve responder por importunação ofensiva ao pudor, o que é considerado “pouco” pela mãe, revoltada com a situação.

Abuso Sexual Infantil - Seja qual for o número de abusos sexuais em crianças que se vê nas estatísticas, seja quantos milhares forem, devemos ter em mente que, de fato, esse número pode ser bem maior. A maioria desses casos não é reportada, tendo em vista que as crianças têm medo de dizer a alguém o que se passou com elas. E o dano emocional e psicológico, em longo prazo, decorrente dessas experiências pode ser devastador.

O abuso sexual às crianças pode ocorrer na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer. Outras vezes ocorre fora de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido.

Em tese, conforme o site Psiqueweb, define-se abuso sexual como qualquer conduta sexual com uma criança levada a cabo por um adulto ou por outra criança mais velha. Isto pode significar, além da penetração vaginal ou anal na criança, também tocar seus genitais ou fazer com que a criança toque os genitais do adulto ou de outra criança mais velha, ou o contato oral-genital ou, ainda, roçar os genitais do adulto com a criança.

Às vezes ocorrem outros tipos de abuso sexual que chamam menos atenção, como por exemplo, mostrar os genitais de um adulto a um criança, incitar a criança a ver revistas ou filmes pornográficos, ou utilizar a criança para elaborar material pornográfico ou obsceno.

É preciso vigiar, afinal, a segurança em escolas deixou de existir há muito tempo.

* Foto (Marcelo Victor/Campo Grande News)

Nenhum comentário:

Postar um comentário