A presidente da Associação Estadual de Deficientes da
Audição (AEDA/MS), Alice de Souza do Nascimento, apresentou apoio ao projeto de
nossa autoria que obriga hospitais regionais e unidades de saúde sob administração
do Governo do Estado a terem intérpretes em Libras (Linguagem Brasileira de
Sinais).
Alice Nascimento explicou que a entidade está disposta a
ajudar no que for preciso para ampliar a conversa entre o Legislativo e
Executivo e criar novos projetos adequados aos surdos de nosso Estado.
Hoje 12 mil pessoas compõem a comunidade surda em Mato
Grosso do Sul. Metade dessa população vive em Campo Grande. E para lidar com
essa população, nós continuamos aperfeiçoando a legislação do nosso Estado para
ampliar o acesso de pessoas surdas aos serviços básicos.
Na semana passada, o professor Adriano de Oliveira Gianotto,
que lidera a comunidade de surdos em Mato Grosso do Sul, destacou a importância
de uma legislação que atenda melhor a pessoa surda nas unidades de saúde. Ele
reconheceu que na educação já são observados alguns avanços, mas na saúde ainda
tem muita coisa que deve avançar. E o principal ponto ressaltado pelo professor
Gianotto é que quando um surdo precisa de atendimento médico ele não tem com
quem se comunicar.
A manifestação de apoio para que o Projeto saia do papel e
se torne realidade é importante, além de outras ações para aperfeiçoar a
legislação que atenda a pessoa surda de nosso Estado, especialmente na área da
saúde.
É de suma importância um intérprete de Libras nas unidades
de saúde porque quando acontece uma situação de emergência, a pessoa surda pode
estar sozinha. Então é importante tem um intérprete para relatar ao médico a
situação do paciente e dessa forma haja melhor diagnóstico e indicação
tratamento.
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