terça-feira, 21 de agosto de 2018

Em defesa de mais moradias para população


Hoje (21/08) defendi na Assembleia Legislativa a busca de soluções para as famílias que receberam notificação para a desocupação de uma área no Jardim Centro-Oeste ao lado de conjunto habitacional construído pela Homex, empresa que faliu e abandonou a construção de 3 mil casas em Campo Grande. As moradias em construção foram demolidas na semana passada por algumas estarem fora de condições estruturais de segurança, porém, mil pessoas ocupavam as casas.

Cerca de 350 moradores fizeram protesto na Assembleia Legislativa para ficar no terreno onde estão há dois anos e que as moradias não sejam destruídas até uma solução ser dada. A principal alternativa é que haja desapropriação do terreno e a construção de moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

Conversei com o prefeito Marquinhos Trad. Ele disse que uma solução será encontrada antes da destruição das casas improvisadas construídas pelas famílias no terreno ao lado da área da Homex. Se destruírem a moradia dessas pessoas o problema vai ficar ainda maior.

É preciso entender que as pessoas estão sendo prejudicadas em vários sentidos. E, com a desocupação, elas estão perdendo o único pedaço de chão que restou para a família. É uma causa humana que o prefeito, o governador e a Assembleia são solidárias e a Prefeitura está negociando a situação.

A notificação para desocupar a área foi entregue no dia 10 de agosto, quando a Justiça concedeu liminar de reintegração para a massa falida da Homex.

Defendo uma ação enérgica contra a empresa Homex porque ela conseguiu a área que foi cedida pela Prefeitura, não pagou pelo terreno, tem um contrato com o município e o sistema financeiro e sumiu sem dar respostas. E o prejuízo ficou com a população que não pode ficar sem casa por conta de uma empresa caloteira que foi embora e agora quer fazer o que com a terra? Vender ou negociar com quem?

Nosso trabalho é para evitar a demolição das casas na região. A demolição é um ato cruel contra quem colocou o seu último dinheiro para comprar um tijolo e um pouco de cimento para ter onde abrigar a família. É um dinheiro tirado da comida e do sustento. A moradia não pode ser colocada abaixo de uma hora para outra. Tenho certeza que a Justiça será feita. Temos que pensar nos idosos, nas crianças e em todos que estão trabalhando para ter moradia digna, além daqueles que atualmente estão desempregados.

O Governo do Estado e a Prefeitura anunciaram que buscam um acordo com a Homex.
Vamos acompanhando e trabalhando para amenizar o momento difícil que passam essas famílias de Campo Grande.



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