segunda-feira, 31 de maio de 2010

Palestra sobre bullying no Colégio Metropolitano

Nesta segunda-feira, proferi uma palestra sobre bullying no Colégio Metropolitano, em Campo Grande. Palestrei a cerca de 200 alunos sobre a lei 3.887, de minha autoria, que institui o programa de inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate a essa prática no projeto pedagógico elaborado pelas instituições de ensino no estado.

A formação de grupos nos ambientes escolares é comum. Muitas vezes, esses grupos acabam intimidando outros alunos, através de xingamentos ostensivos e colocação de apelidos, além da força física. Essa prática precisa ser contida.

Diariamente me deparo se depara com situações de calamidade, envolvendo violência em escolas, principalmente na Capital. É um problema que começa em casa no relacionamento entre os adolescentes e pais e que se estende para o interior dos colégios.

O bullying tem tomado proporções gritantes, já que nas escolas públicas, a prevenção é dirigida aos professores, vistos como multiplicadores do saber. Em alguns casos, muitos chegam a ser humilhados em plena sala de aula.

Pela lei promulgada, o programa consiste na capacitação de docentes e equipe pedagógica para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação, solução e inclusão de regras contra o bullying no regimento interno das escolas públicas e privadas sul-mato-grossenses.

Apesar de não haver números oficiais, a prática de atazanar colegas – muitas vezes confundida por pais e educadores com uma simples brincadeira – já envolve 45% dos estudantes brasileiros, segundo estimativa do Cemeobes (Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar), organização com sede em Brasília (DF). O índice está acima da média mundial, que variaria entre 6% e 40%.

Essas atitudes podem descambar para a hostilidade sistemática e conduzir alguns alunos ao isolamento dentro da turma e à exclusão de atividades recreativas. Há casos em que a agressão física, em geral por alguém mais forte, passa a ser frequente.

Pensando no convívio sadio entre alunos, pais e professores, a diretora do Colégio Metropolitano, Claudinea Amorim Barbosa, me convidou para palestrar no local. Ela disse que a inclusão social é bastante discutida na escola e através de ações como esta existe o objetivo de trabalhar a prevenção e a conscientização dos alunos.

O respeito entre alunos já é um primeiro passo para que o problema do bullying seja amenizado em Mato Grosso do Sul. Os alunos não devem praticar e nem permitir a prática do bullying.

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