terça-feira, 8 de maio de 2018

A violência contra a criança tem a face do medo!


A violência contra a criança tem a face do medo!

O assunto, que normalmente desperta repulsa e emoções intensas, merece atenção para que seja adquirida a conscientização necessária para o combate deste tipo de violência, prevenindo vidas, zelando pelo desenvolvimento e proteção das crianças e adolescentes, e responsabilizando os autores da violência.

Infelizmente, a violência que pode se tornar um marco impeditivo no desenvolvimento é mais frequente do que as pessoas imaginam. No Brasil, dados mostram que a cada hora, três crianças são vítimas de abuso, representando que 70% dos estupros ocorrem com menores de idade. No ano passado, o isque 100 (serviço do Governo Federal que recebe denúncias contra violação dos direitos humanos), recebeu 17,5 mil comunicações de violência contra crianças e adolescentes. A maioria das denúncias refere-se aos crimes de abuso sexual (72%) e exploração sexual (20%). As demais ligações estavam relacionadas a outras violações, como pornografia infantil, sexting (divulgação de conteúdo sexualmente explícito na internet), grooming (tentativa de adulto em conquistar a confiança da vítima), exploração sexual no turismo e estupro.

O que chama mais atenção é que é que os abusos têm acontecido na maioria das vezes no próprio lar do menor , onde se imagina que as crianças tenham maior proteção, e nem sempre é assim. Não que esse abuso ocorra em regra, digamos, que ele seja praticado pelos pais, mas sim por pessoas que convivem naquele ambiente familiar

Dados comprova que a maior parte das denúncias registradas têm os pais, e parentes próximos da vítima como principais suspeitos. Quase todos os dias venho noticiando no programa "Garagem da noticia Picarelli do Céu" casos de abusos contra crianças. Entre os casos investigados e que nos deixou bastante perplexos foi o do Guarda Civil, preso por estuprar amigo do próprio filho, um menino de 9 anos, em Goiás. Os abusos recorrentes foram cometidos quando a vítima brincava na casa do suspeito. O autor se aproveitava que o menino estava na casa, pedia para ele ir a um quarto e cometia os atos libidinosos. Os atos não ocorriam na presença do filho do guarda.

Aqui em MS, dois casos nos chamaram atenção recentemente: O do professor , suspeito de estuprar 7 alunos e o do pastor de 56 anos suspeito também de envolvimento no estupro de uma menina de 11, ambos presos e depois liberados pela justiça.
Essa é uma situação que deveria preocupar a todos, pois é inaceitável que as crianças brasileiras, esse segmento fragilíssimo da sociedade, estejam sujeitas a sofrer crimes tão terríveis e que agressores não sejam punidos.

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