quinta-feira, 1 de março de 2018

Deputado Picarelli: Debate sobre Intervenção Federal no RJ e possível repercussão em MS




Infelizmente a violência urbana vem ultrapassando todos os limites e aterrorizando todos os moradores e visitantes, vindo a nos tornar um País cada vez mais refém da criminalidade.

Durante a sessão desta quinta-feira (1/3), trouxe a tona ao plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, um assunto de extrema relevância: A Intervenção Federal no Rio de Janeiro, o que nos chama a atenção para um ‘estado de guerra’ que levou a União a autorizar medida extrema na segurança pública nacional. Uma decisão

A decisão do presidente Michel Temer de decretar uma intervenção federal inédita na segurança pública do Rio de Janeiro até o fim de 2018 pode enterrar de vez a possibilidade da reforma da Previdência ser votada neste ano. Isso porque, enquanto a intervenção vigorar, nenhuma alteração na Constituição poderá ser feita, inclusive as propostas de emenda constitucional (PEC) como a da mudança da aposentadoria.

Pergunto?? Pode ter sido uma saída do governo Temer para aplacar a não aprovação da reforma da previdência, criando assim o que chamamos de ‘ bode velho’ e ‘malcheiroso, na sala presidência da República? Será que o debate acerca da segurança pública seja somente para levantar uma bandeira política em época de eleição? E quais efeitos podem advir em nosso Estado, quando um presidente que esta sendo julgado por alguns atos, interfere na situação do Rio de Janeiro?

Estes são alguns dos muitos questionamentos que qualifiquei como ‘preocupante’ e que me levou a fazer o uso da tribuna para mencionar as motivações e as conseqüências desta ação, com possíveis repercussões em nossa sociedade brasileira , especificamente em nosso Estado, já que MS é um dos principais corredores de entrada de drogas e armas que abastecem criminosos que atuam no Rio de Janeiro.

Não estou fazendo criticas e, não tão pouco, rebatendo a criação do ministério da segurança pública que o atual ministro da defesa, Raul Jungmann”, inclusive já colocou regras para e que o Brasil possa realmente sentir mais confiante na segurança. Há quem pensa que a estratégia do Governo Federal em "esvaziar" o Ministério da Justiça com a criação do Ministério Extraordinário de Segurança Pública é mais um "tiro no pé". Isso me preocupa, esta ‘suposta’ manobra política evidente que para justificar a questão da previdência que não obteve resultado.

Uma solução improvisada, sem planejamento algum e que além de garantir a autorização para aumento de despesas pela União acabou tirando “muitos braços” do Ministério da Justiça. Foi sem dúvida, uma medida usada apenas para o Executivo demonstrar que está preocupado com a questão da segurança nos estados e de uma certa forma “abafar” as discussões sobre a aprovação da Reforma.

Dentro desse Panorama Nacional, espero que tenhamos uma resposta estruturante e positiva porque a União precisa assumir seu papel no que diz respeito a segurança pública porque a verdade é, que o crime organizado nunca saiu de lá. Os 'moleques' agora afrontando soldados e, se duvidar, até tirando as armas deles. Nosso objetivo é que nossos setores da força de segurança combatem não somente o problema da droga nos morros do Rio e nos grandes centros, mas reforce a segurança na extensa faixa fronteiriça de estados vizinhos. Em MS, precisamos sem dúvida desse importante reforço.


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