sexta-feira, 1 de junho de 2018

É preciso falar sobre bullying....



Como agravante de um quadro que, por si só, merece atenção especial não posso como jornalista , radialista e pai q sou, me calar e deixar de falar sobre a violência nas escolas, porque o fato é que o bullying acontece diariamente de uma forma ainda 'velada' e infelizmente continua sendo parte da rotina em escolas públicas e particulares de MS e de todas as cidades brasileiras com um agravante. Diferentemente do que ocorria no passado, quando a agressão ficava restrita aos muros da escola, hoje ela continua depois do encerramento da aula. Com o advento do celular, da internet, do Facebook, do WhatsApp, as ofensas não cessam. Não há trégua. E ganham proporções tremendas, incalculáveis e extremamente danosas para a mente humana.

Acontece que as ações de prevenção ao bullying e combate e punição para os envolvidos não acompanharam a evolução e os meios de ataques. Só casos extremos chegam à tona e ganham repercussão. Enquanto isso, milhares de crianças e adolescentes perseguidos sofrem calados. Sem apoio. É preciso tocar a ferida e falar sobre o assunto.

Essa é uma realidade triste que se faz presente. Hoje, eu digo, infelizmente minha filha já foi um alvo do "bullying" . Acontecimentos como esses nos marcam e nos deixa cicatrizes. E com minha família não seria diferente de muitos outros pais que sofrem por saber que seus filhos são vitimas dessa imensa violência.

Num tom de alerta e conscientização, que fiz minha live de hoje (1/6). Trouxe a tona o assunto , mesmo aqueles que achem "Bullying" ser um tema batido. Indiscutivelmente não é. Torcemos para que um dia seja. E considerando ser de extrema relevância, que não me canso de falar. Eu, junto com minha esposa sempre procuramos intensificar cada vez mais em nossos trabalhos a luta no combate a esse 'mal' no âmbito escolar. Para combater essa prática, é imprescindível que os pais ou responsáveis fiquem atentos na mudança repentina de comportamento ou na falta de vontade de ir para a escola por parte da criança e procurarem saber o que está acontecendo. A leis que são criadas para coibir esse tipo de violência precisam ser colocadas em práticas.

Devemos deixar de acreditar que o bullying é algo normal? Ao contrario, precisamos combatê-lo. Para tanto, gostaria como Deputado por MS, de citar a lei de minha autoria 3. 887, que dispõe sobre o Programa de Inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying . A lei obriga as escolas públicas e privadas a desenvolver projeto pedagógico com medidas de prevenção e combate à violência intencional e repetida para intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima.

Sem falar ainda, da lei 3.364, que estabelece a criação do Programa Permanente de Prevenção de Acidentes e Violência nas Escolas da Rede Estadual de Ensino, através da instalação das comissões internas de prevenção para monitorar as condições e situações de risco a que os alunos são submetidos. Isso pressupõe, entre outras providências, intensificar campanhas de esclarecimento voltadas para os professores (como agir com os alunos, vítimas e agressores, diante de casos de discriminação), para os estudantes e os pais. É fundamental também buscar uma relação estreita das famílias com a escola. A lei é também de minha autoria .

Enfim, trata-se de mudar, com programas de prevenção, um quadro crítico, de modo a reduzir riscos de, diante de personalidades mentalmente desequilibradas. É preciso dar um basta para que esses atos de agressão verbal e física não deixem traumas psicológicos no futuro e que estes agressores de hoje não se tornem os criminosos de amanhã.


Para saber mais sobre a lei, acesse : http://galeria.fabricadeaplicativos.com.br/picarelli?feature=email_android//

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