segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Taxista" uma profissão comprometida com a insegurança e o medo!


Que a violência no país está sem controle, isto é um fato! Nos últimos anos a sociedade brasileira esteve entre as mais violentas do mundo. Hoje, o país tem altíssimos índices de violência urbana (assaltos, seqüestros e extermínios), doméstica, familiar e contra a mulher. Esses índices aumentaram tanto nos últimos anos, que discernir entre o que é a causa fundamental e o que é conseqüência não é fácil.

São várias as mazelas sociais que produzem violência, tal que esta pode ser considerada uma reação diante de situações consideradas extremas na ótica do agressor. A raiva, o desrespeito e a revolta se materializam cada vez mais em agressões físicas, ameaças, assaltos e muitas vezes homicídios.

È dentro deste contexto, que hoje venho falar de algumas categorias que infelizmente estão sendo mais atacadas, o que de certa forma nos chama atenção.

Por exemplo, os taxistas..... que em via de regra tem por necessidade e exigência da profissão seja de dia ou de noite, de pegar o passageiro, tratá-lo bem, e mesmo que por desventura do sexto sentido, respeitar a quem o procura. São profissionais que mantêm suas obrigações em dia; IPVA, seguro obrigatório, CNH, e em alguns casos –que pode ser maioria ou minoria – um seguro do veículo. Portanto, uma categoria, grande contribuinte para os órgãos do trânsito, que compreendo, que lhes deveriam prestar toda segurança.

Mas infelizmente isso não vem acontecendo nos últimos tempos. Será que a profissão de taxista virou sinônimo de perigo?

De fato, sim! O número de assaltos a taxistas em campo Grande – MS, aumentou muito nos últimos anos, deixando os motoristas com medo. E 2011 começam com novas histórias de um velho problema: a insegurança.

De acordo com a classe, a insegurança não tem cara, idade, nem horário. A estratégia dos criminosos mudou.

Nesse sentido, para os trabalhadores, fica difícil saber o que fazer, afinal eles estão sujeitos a perder o carro, o dinheiro e até a própria vida. E, em muitos casos, não há a identificação dos autores do crime, que acabam sem a devida punição

Este é um dos motivos de estar hoje aqui expondo este assunto, tão oportuno. Quero reforçar o apelo dos colegas por mais segurança, mostrando a minha, e de muitos a total indignação com o aumento de assaltos e de atos de violência praticados contra os trabalhadores dessa categoria.

Uma categoria que constantemente expostos ao perigo, acabam sendo colecionadores de casos de violência e ameaças. È como se eles enfrentassem perigos muito piores que o trânsito caótico de todo dia.

Sabemos e respeitamos as fatalidades. Entretanto, como já mencione , nos últimos tempos os números de taxistas assaltados, roubados, seqüestrados e mortos, têm gritado através das famílias enlutadas, viúvas desesperadas, filhas e/ou filhos órfãos!

Portanto já é hora de se dar um basta! Se a delinquencia destas pessoas continuarem estaremos próximos, muito próximos, de vivermos para sempre mediante ao medo.

É diante do cenário turbulento em que a sociedade brasileira se encontra, onde a “justiça com as próprias mãos” se sobrepõe à lei e ao respeito pelo ser humano, a polícia se depara com a dificuldade em combater o grande número de ocorrências de cunho criminal que assolam as grandes cidades.

Por isso, agir sobre o efeito e não sobre a causa raiz permite que o problema permaneça, contribuindo apenas para mantê-lo controlado, mas não o soluciona.

Que Deus os abençoem....

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