quarta-feira, 19 de outubro de 2011
2ª Audiência da CPI das COnstrutoras é marcada por divergências em depoimentos...........
Mais uma vez, venho tecer com vcs internautas e aqueles que me acompanham de informações detalhadas sobre a segunda audiência da CPI da COnstrutoras de MS, realizada no Plenarinho da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira(19/10).
Já confirmo a vcs que esta reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Construtoras foi marcada por muitas divergências nos depoimentos das empresas Homex e a prestadora de serviços Modolar. Elas entraram em conflito de idéias ao tentarem se explicar sobre a acusação de demissão coletiva por falta de pagamento dos funcionários.
A primeira depoente, a auxiliar de serviços gerais da Modolar, empresa contratada pela Homex, Carla Regina Rodrigues,relatou que depois de permanecer apenas três meses na empresa, ela e mais um grupo de trabalhadores foram demitidos. Segundo a auxiliar a Homex não estava cumprindo o contrato e passando o dinheiro para paga-los.
Vale salientar que a funcionária recebia R$ 810 fixos mais gratificação por bom desempenho.
Ainda de acordo com Carla,há um rodízio de funcionários porque não é possível uma empresa contratar por três meses e já mandar embora.
No depoimento, a gerente da Homex Brasil, Kênia Tália Ferro, confirmou o atraso nos pagamentos dos trabalhadores. Ela culpou pelo problema a ausência de documentos necessários por parte da empresa Modolar como as folhas de vencimentos dos funcionários.
A depoente detalha que tem o dinheiro em caixa, mas ele está retido porque ainda faltam documentos exigidos em contrato. De acordo com a gerente, já houve contato com a prestadora de serviços para acertar todas as recisões e pagamentos em atraso pela empresa.
O contrato de cerca de R$ 25 milhões feito entre a Homex e Modolar já foi rompido. Conforme o analista de sistemas Leandro Toffoli, que é gerente da empresa terceirizada pela construtora, a Homex começou a atrasar os pagamentos entre os meses de julho e agosto. Toffoli desmentiu a falta de documentos como motivo dos atrasos. Mesmo assim, o gerente não soube explicar o que aconteceu para chegar a essa situação.
O trabalhador da Homex, Dioferson Soler Gonçalves, também confirmou o suposto rodízio existente na empresa. De acordo com o auxiliar de serviços gerais, que trabalha há sete meses na empresa, cerca de 50 funcionários foram demitidos coletivamente nesta quarta-feira sem explicação. Ele ressaltou ainda que outros 150 trabalhadores terceirizados de São Paulo já tinham sido contratados para substituí-los com salários diferenciados.
Dioferson denunciou ainda a má condição de higiene da empresa e casos de assédio moral no trabalho.
Mediante todos os esclarecimentos e percebendo junto aos membros titulares da Comissão o "jogo do empurra-empurra" entre as duas empresas, que esta CPI, na qual estou presidindo decide fazer uma acareação para apurar os pontos divergentes das declarações dos representantes das empresas, até chegar a verdade dos fatos.
Não posso deixar de registra que o meu colega parlamentar, o deputado Antônio Carlos Arroyo (PR), que ocupa a vice-presidência da Comissão, cobrou a regularização urgente da situação dos trabalhadores.
Concordando com o nobre parlamentar, posso registrar que realmente é preciso esclarecer urgentemente a relação das construtoras com as empresas terceirizadas porque no fim das contas, o grande prejudicado é o funcionário.
É inádmissivel que isso aconteça!!!!!!!!!!!!
Estes foram os esclarecimentos desta tarde da 2ªaudiência. A próxima reunião da CPI está marcada para o dia 9 de novembro. Por enquanto, os membros da comissão irão analisar os depoimentos prestados e todos os documentos que foram solicitados até o momento para dar continuidade aos trabalhos.
Peço a Deus que nos abençoe para conduzirmos da melhor maneira possivel este trabalho da CPI das Contrutoras.
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