quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dia Mundial da Doença de Parkinson


No dia 11 de abril foi comemorada uma nova edição do Dia Mundial do Parkinson, que é uma das doenças mais incapacitantes e cuja incidência, ainda hoje, não é exatamente conhecida. Em Mato Grosso do Sul, os parkinsoníanos tem outro motivo para comemorar: é que no Estado, desde 2005, existe a política de atenção integral aos portadores da doença. A lei estadual 3.154 é de minha autoria.

Apesar de a doença atingir 0,1% da população mundial, principalmente na faixa etária dos 60 anos, o crescente número de portadores da doença no Brasil é preocupante. Todos nós sabemos que esta é uma enfermidade incurável, evolutiva. Seus sintomas são incuráveis e deixam o doente privado de realizar diversas atividades. Muitos não contam com um tratamento adequado.

Consta na lei que a política visa englobar os cuidados com as manifestações clínicas e outros sintomas relativos a doença, além de formas de tratamento como: fisioterapia, terapia, fonoaudiologia, e atendimento psicológico. Os tratamentos devem ser custeados pelo governo, sendo obrigatório o fornecimento da medicação mínima necessária para não limitar a qualidade de vida do doente.

Quero ainda registrar que recursos repassados pelo Ministério da Saúde devem ser direcionados ao cumprimento da lei. Também existe a determinação de que a direção do SUS (Sistema Único de Saúde), no âmbito estadual, possa garantir o fornecimento de medicamentos, além das demais formas de tratamento.

Em Campo Grande, neurologistas já realizam a segunda cirurgia para redução do mal de Parkinson. Não é a cura, mas a operação diminui os tremores e o doente recupera o controle dos movimentos.

Isto é um avanço na medicina que permite o retrocesso de uma doença degenerativa no sistema nervoso, o mal de Parkinson. O imenso ganho em qualidade de vida é possível graças a uma cirurgia chamada de marcapasso cerebral.

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