quinta-feira, 25 de junho de 2015

Como está a atuação da Flexpark em Campo Grande; para onde vai o dinheiro arrecadado com os parquímetros?



Desde que os parquímetros foram instalados em Campo Grande, as reclamações só aumentam, principalmente agora em que a tarifa cobrada por hora de estacionamento, que era de R$ 1,50, passa a ser de R$2,00, o equivale um reajuste de quase 33%.

Mas a pergunta que não quer calar é: para onde vai o dinheiro arrecadado pela empresa Flexpark responsável pelo serviço de estacionamentos rotativo eletrônico, na Capital? Esse é um questionamento que vem sendo levantado há algum tempo por por mim, que, diariamente, tem recebido uma série de reclamações dos usuários do sistema Flex.

A frente da Comissão dos Direitos do Consumidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, encaminhei nesta semana durante sessão ordinária da Casa de leis, um oficio e requerimento à Prefeitura de Campo Grande, solicitando com urgência esclarecimentos, a fim de informar a população sobre tais indagações, dentre elas, à respeito do valor exato arrecadado por dia, mês e ano, pelo armazenamento de créditos; a dos créditos desembolsados pelos usuários e o valor de repasse da empresa Flexpark para a Prefeitura da Capital, que deveria ser investido em equipamentos e logísticas.

Ao mesmo tempo, informo que o oficio também será estendido à prefeitura de Dourados, já que naquele município funciona o sistema de estacionamento rotativo. De acordo com a população douradense, o parquímetro se transformou em uma indústria de multas, com o objetivo de angariar recursos ao invés de organizar o trânsito da cidade.

Apontando aqui.. que o certo é que a verba seja arrecada para obras de sinalização, instalação de semáforos, entre outros benefícios. Se o usuário não sabe para onde está indo o dinheiro, a cobrança é injusta.

Friso que outra reclamação pertinente dos motoristas está relacionada ao fato de que, às vezes, muitos condutores não conseguem recuperar seus créditos e isso acaba causando transtornos. Além disso, a empresa responsável por administrar o estacionamento não se responsabiliza pelos eventuais danos em carros ou até mesmo pelo furto de veículos que ocupam as vagas. Uma situação que vêm revoltando bastante os usuários, uma vez que, muitos são notificados quando o tempo no parquímetro é zerado.

Lembrando que a Flexpark é de Minas Gerais e atua desde 2003 na Capital, onde administra o estacionamento rotativo de 2.500 vagas. Em março de 2012 a Prefeitura de Campo Grande renovou a concessão do serviço até 2022.

Esperamos em Deus que possamos em breve obter as repostas que a população tanto almeja.

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